terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Então, é natal, outra vez...






Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez
Então é Natal, a festa Cristã
Do velho e do novo, do amor como um todo
Então bom Natal, e um ano novo também
Que seja feliz quem, souber o que é o bem

(Claudio Rabello)





Quero iniciar essa postagem com o vídeo de uma música que sempre me emociona:



Desde criança, o natal sempre exerceu um fascínio irresistível sobre mim. É uma data que me provoca um sentimento nostálgico, uma melancolia boa, uma introspecção, uma certa magia... É isso, eu sempre achei o natal uma data mágica que, na minha visão infantil, demorava uma década para chegar. Entre um natal e outro, eu sonhava com as luzes, a árvore enfeitada, os presentes do papai noel, a ceia natalina... entretanto, isso sempre ficou apenas nos meus sonhos de criança, uma que vez minha família nunca teve por hábito comemorar o natal. Na casa da minha mãe, essa era uma data como qualquer outra. 
Eu cresci, formei minha própria família e passei a montar a árvore de natal, a fazer a ceia, a colocar os presentes "trazidos pelo papai noel" embaixo da árvore na noite do dia 24. Enfim, comecei a comemorar o natal em minha casa como imaginava nos meus sonhos de criança.
Todavia, essa é apenas uma parte da magia que o natal provoca em mim, aliás, a menor delas, pois, existe algo nessa data que realmente mexe com minhas emoções, é o momento em que me autoavalio como pessoa, em que busco analisar tudo o que vivi no último ano e fazer um balanço entre minhas conquistas e minhas derrotas.
Hoje, não foi diferente. Eu me voltei para uma análise imparcial de todos os acontecimentos que se sobrepuseram em minha vida desde o último natal e, constatei, que meus ganhos foram muito maiores que minhas perdas. É certo que tive alguns momentos difíceis por demais, como a descoberta da Esclerose Múltipla, os dois surtos, a complicada adaptação às injeções de Rebif. Essas, foram coisas que realmente me fizeram viver momentos de muito sofrimento e apreensão.
No entanto, posso dizer com a mais plena convicção, que minhas vitórias foram muito mais significativas e me possibilitaram um novo olhar acerca da minha própria vida. Eu cresci, amadureci, me reencontrei comigo mesma, me redescobri. 
Assim, o natal de 2012, me encontrou renovada, pois, apesar de ter me descoberto portadora de uma doença degenerativa incurável, eu ganhei de presente da vida uma grande amiga e um amor verdadeiro, um amor que nunca imaginei que pudesse um dia viver. Essas, sem dúvida, foram minhas maiores conquistas. 
Minha linda amiga, você sabe que é de você que estou falando. Eu amo você!
Amor da minha vida, você sabe que mudou minha história, me fez renascer e esquecer as dores do mundo. Eu amo você!
Por fim, desejo a todos que as luzes do natal (as mesmas luzes que me fascinam desde menina) possam pontilhar de amor, paz, saúde e felicidade, todos os dias das nossas vidas.

Feliz Natal para todos nós!

Beijos no coração de todos!

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