mens sana in corpore
sano
Assim que minha neurologista levantou a suspeita de que eu era portadora de Esclerose Múltipla, antes mesmo de fechar o diagnóstico, ela me recomendou a prática de alguma atividade física. Passando, em seguida, à análise de algumas atividades às quais eu poderia me dedicar e , em todas elas, havia um senão por conta das minhas condições físicas.
Iniciou a lista pela caminhada diária, aos menos 30 minutos por dia, porém, eu tenho no tornozelo esquerdo, 10 pinos e uma placa de metal por conta de uma fratura sofrida há 5 anos atrás. Parece tempo suficiente para que tenha havido uma completa recuperação, no entanto, não é bem o que acontece, pois, nas palavras do meu médico, eu atingi o grau máximo de restabelecimento, haja vista a gravidade do que me ocorreu. Foram duas fraturas e rompimentos de todos os ligamentos e tendões, o que resultou em inchaço e dor crônicos que, infelizmente, me causam bastante limitação para andar. Por esse motivo, a caminhada foi descartada.
Em segundo lugar, minha médica citou a hidroginástica, no entanto, dois agravantes fizeram com que essa atividade fosse logo deixada de lado: minha fobia por água e as piscinas aquecidas, tendo ela me explicado que portadores de Esclerose Múltipla não podem ficar expostos ao calor e, dificilmente, eu encontraria um lugar em que a piscina não tivesse aquecimento.
E, assim, todas as atividades que foram sendo lembradas encontrou um obstáculo, ora era por conta do aquecimento corporal, ora pela condição do meu tornozelo, ora pela minha limitação física por conta da fadiga exacerbada.
Por fim, eu me lembrei de um artigo que havia lido em uma revista sobre os benefícios do pilates e comentei isso com minha neurologista. Ela, imediatamente, concordou que era a melhor opção para mim, me recomendando iniciar imediatamente e ir aumentando a frequência às aulas, aos poucos, a fim de adaptar meu corpo à atividade física.
Foi assim que, em fevereiro de 2012, eu comecei a frequentar as aulas de pilates ministradas por uma fisioterapeuta que, desde o início, sempre adequou os exercícios às minhas necessidades e condições físicas, bem como à tentativa de reversão da maior sequela deixada pela Esclerose Múltipla em meu corpo: a perda de força do braço e perna esquerdos.
Desse modo, após quase 1 ano de frequência às aulas de pilates, 3 vezes por semana, posso assegurar que os benefícios que ele trouxe para o meu corpo são imensuráveis. Ganhei flexibilidade, pois minhas articulações estavam, literalmente, travadas; recuperei boa parte da força que havia perdido; ganhei mais resistência física, pois não fico mais ofegante quando subo escadas, por exemplo; além de tonificar a musculatura.
Contudo, devido às festas de final de ano, o estúdio em que faço as aulas, ficou fechado por 15 dias e eu, nesse período, não me exercitei e, hoje, ao retornar, senti nitidamente como mesmo poucos dias inerte podem causar um verdadeiro "estrago" em nosso corpo. Senti dificuldade para executar todos os movimentos propostos, pois, minhas articulações enrijeceram consideravelmente nesses poucos dias, minha perda de força estava mais acentuada e os espasmos musculares se fizeram mais presentes.
Por conta disso, eu prometi a mim mesma que, toda vez que eu ficar impossibilitada de frequentar as aulas por alguns dias, eu irei fazer, aos menos, alguns alongamentos em casa, a fim de manter meu condicionamento físico em níveis adequados até ser possível meu retorno ao estúdio.
Então, vamos ao pilates...
Um beijo tonificado!
Em segundo lugar, minha médica citou a hidroginástica, no entanto, dois agravantes fizeram com que essa atividade fosse logo deixada de lado: minha fobia por água e as piscinas aquecidas, tendo ela me explicado que portadores de Esclerose Múltipla não podem ficar expostos ao calor e, dificilmente, eu encontraria um lugar em que a piscina não tivesse aquecimento.
E, assim, todas as atividades que foram sendo lembradas encontrou um obstáculo, ora era por conta do aquecimento corporal, ora pela condição do meu tornozelo, ora pela minha limitação física por conta da fadiga exacerbada.
Por fim, eu me lembrei de um artigo que havia lido em uma revista sobre os benefícios do pilates e comentei isso com minha neurologista. Ela, imediatamente, concordou que era a melhor opção para mim, me recomendando iniciar imediatamente e ir aumentando a frequência às aulas, aos poucos, a fim de adaptar meu corpo à atividade física.
Foi assim que, em fevereiro de 2012, eu comecei a frequentar as aulas de pilates ministradas por uma fisioterapeuta que, desde o início, sempre adequou os exercícios às minhas necessidades e condições físicas, bem como à tentativa de reversão da maior sequela deixada pela Esclerose Múltipla em meu corpo: a perda de força do braço e perna esquerdos.
Desse modo, após quase 1 ano de frequência às aulas de pilates, 3 vezes por semana, posso assegurar que os benefícios que ele trouxe para o meu corpo são imensuráveis. Ganhei flexibilidade, pois minhas articulações estavam, literalmente, travadas; recuperei boa parte da força que havia perdido; ganhei mais resistência física, pois não fico mais ofegante quando subo escadas, por exemplo; além de tonificar a musculatura.
Contudo, devido às festas de final de ano, o estúdio em que faço as aulas, ficou fechado por 15 dias e eu, nesse período, não me exercitei e, hoje, ao retornar, senti nitidamente como mesmo poucos dias inerte podem causar um verdadeiro "estrago" em nosso corpo. Senti dificuldade para executar todos os movimentos propostos, pois, minhas articulações enrijeceram consideravelmente nesses poucos dias, minha perda de força estava mais acentuada e os espasmos musculares se fizeram mais presentes.
Por conta disso, eu prometi a mim mesma que, toda vez que eu ficar impossibilitada de frequentar as aulas por alguns dias, eu irei fazer, aos menos, alguns alongamentos em casa, a fim de manter meu condicionamento físico em níveis adequados até ser possível meu retorno ao estúdio.
Então, vamos ao pilates...
Um beijo tonificado!
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