Fig. 1. A
primavera, Monet, 1886.
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Fig. 2. A primavera sempre virá, Bete Tezine, 2011. Colagem sobre fotografia, 25 x 35 cm. |
Hoje eu seu que ela me acompanhou, anonimamente, por muito tempo e, acreditem, não foi fácil carregá-la comigo sem saber quem ela era.
Todos os sintomas que ela me causava e que, por falta de um diagnóstico preciso, foram tratados isoladamente e equivocadamente, muitas vezes me levaram a crer que eram criações da minha mente, o que, somados a outros conflitos pessoais e familiares, desencadearam o período mais conturbado da minha vida.
Foi nesse momento que, relendo a obra A Primavera, de Monet (fig. 1), deixei vir a tona a minha primavera (fig. 2) e, como justificativa, escrevi o seguinte:
A primavera pressupõe um período de renovação, onde as árvores desfolhadas pelo frio do inverno se enchem de brotos e, botões desabrocharão, numa explosão de flores. É a estação da esperança.
No
entanto, tenho vivido anos a espera de uma primavera que tem tardado
demasiadamente. Sinto-me vivendo um inverno constante, em que as árvores
continuam sem folhas, sem botões, sem perfume...
Mas,
por mais longo que seja o inverno, um dia, por mais longínquo que esteja, a primavera sempre virá.
Esse foi o primeiro trabalho artístico que elaborei deixando que as minhas emoções fossem expressas. Espero que apreciem.
Um beijo enorme e até amanhã.
parabéns bete mais uma vez vejo suas linda palavras que ajunda e me confortam também, beijos ate mais
ResponderExcluirObrigada!!!!
ExcluirBeijos
Ótima sua iniciativa de criar um blog sobre arte.
ResponderExcluirEstou aqui, torcendo por você e pelo blog, para que ele fique (como você!) cada vez melhor!
Obrigada por suas palavras, minha queria Érica, o blog é um retrato de mim...
ResponderExcluirBeijos