O médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe.
(Abel Salazar)
No post de hoje eu quero abordar dois assuntos.O primeiro é sobre o 2º Encontro de Blogueiros e Pacientes com Esclerose Múltipla que ocorreu no sábado, 22 de agosto, em São Paulo. Eu tinha a intenção de discorrer sobre o que aconteceu por lá, mas, como ontem já fiz isso no meu Blog do site da AME, não vou ser repetitiva, então optei por deixar o link para quem ainda não leu ficar a par das emoções que inundaram o evento (clique aqui para ler).
O segundo tema que quero dividir com vocês se refere à consulta ortopédica pela qual passei hoje de manhã e que me fez sentir uma profunda decepção pelo que ouvi do médico. Bem, vou relatar primeiramente o que me levou ao consultório dele e depois conto o desfecho da história.
Em dezembro de 2011, durante o processo de investigação sobre o mal que me afligia, eu convulsionei na escada de casa e bati a cabeça e o final da lombar nos degraus. Fiquei com hematomas feios e dolorosos, mas ninguém examinou minha bunda, se ativeram à cabeça e aos sintomas que levaram ao diagnóstico da Esclerose Múltipla.
Desde o dia do tombo fiquei com dores para sentar e, principalmente. para me levantar. No entanto, como eram dores leves, eu acabei não reclamando sobre elas, exceto para mim mesma. Porém, depois de duas pulsoterapias em 4 meses, ganhei mais peso, fiquei mais roliça, e as dores aumentaram a níveis realmente incômodos. Manter-me sentada é complicado, mas levantar, posso dizer sem pudor algum, sinto como se fosse ter um filho pelas costas de tanta dor. Parece que a parte superior das minhas nádegas vai se abrir no meio. Para os mais velhos, digo que levanto como a velha surda da antiga Praça da Alegria. Vocês se lembram dela, não é mesmo?